
Ainda não se sabe o real motivo de Pedro Geromel ter ficado fora do treino da tarde desta terça-feira (12), no Rio de Janeiro. Mas, com tantos desfalques e com a quase confirmação de que Luan não joga , já começo aqui a invocar o imortal Tricolor, aquele que pratica alguns "milagres", de tempos em tempos. Antes que o caro leitor ache que se de trata de um exagero, trato de explicar.
Não, não acho o Botafogo nada demais. Mas o Cruzeiro não era nada demais, não é? Aliás, continua não sendo. Mas nos superou, naquela nada saudosa atuação patética do Grêmio em Belo Horizonente, e disputa a final contra o Flamengo, com a razoável vantagem de decidir em casa, por vitória simples.
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O Botafogo, um time médio, com um bom técnico, vem de uma boa vitória contra o Flamengo, motivo que, por si só, já traz uma carga extra de empolgação para os cariocas. O Grêmio, com exceção da goleada contra o fraco Sport, vem de péssimas atuações.
Edilson, nome importante, só jogou bem no dito jogo contra o Sport. Nos demais, esteve mal. Cortez também não consegue repetir boas atuações. Barrios, que defendo com unhas e dentes, não jogou absolutamente nada contra Vasco e Cruzeiro.
Para o completar o cenário que justifica a chamada do Imortar Tricolor, a tal preservação de Geromel no treino, que pode indicar mais um desfalque. Sei que o Grêmio já saiu de situações muito mais complicadas, mas me arrisco a dizer: decidiremos a classificação para a próxima fase da Liberta no jogo de ida, contra o Botafogo.
Ou o Grêmio faz um fiasco, perde mais um jogo e volta pressionado para decidir na Arena (coisa que não vem fazendo muito bem quando a pressão pega) ou o Imortal Tricolor reaparece, o time supera o Botafogo, mesmo com os desfalques e volta praticamente classificado para a próxima. Oremos que seja a segunda opção.