
O vexame da Seleção nesta Copa do Mundo colocou em discussão uma possível modernização do futebol brasileiro. E o assunto também repercute entre os atletas que participam do Bom Senso FC - um movimento que reivindica, principalmente, melhorias no calendário de jogos. Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, no CT Parque Gigante, o zagueiro colorado Juan, um dos representantes do grupo, afirmou que todos "têm de remar na mesma direção" para melhorar o esporte no país. Perguntado sobre quem não tem colaborado para que isso aconteça, o jogador fez críticas à Confederação Brasileira de Futebol:
- O que temos de bater na tecla é que os jogadores estão abertos à conversa. Estamos querendo fazer nossa contribuição para um futebol melhor. O fato de não sermos ouvidos pela CBF é um impasse que não deveria ter. A gente queria que tivesse mais abertura de contato com a CBF para expor nossas opiniões.
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O defensor do Inter ainda afirmou que as mudanças propostas pelo Bom Senso FC não são suficientes para resolver todas as dificuldades pelas quais o futebol brasileiro passa.
- Tem muitas coisas por trás que nao é só o Bom Senso que tem de defender. É todo mundo que gosta de futebol. Acho que não precisou um movimento assim ser formado na Alemanha. E sim um conjunto de forças - avalia.
A grande lição aprendida na Copa, segundo Juan, foi ensinada pela Alemanha:
- Uma equipe não é feita só de jogadores. A tendência é que a equipe como um todo seja mais forte. Dificilmente veremos um jogador ser diferenciado nos sete jogos (da Copa). Uma seleção que sabe se defender e atacar conta mais que a qualidade individual.