
Foi um dia para lembrar. Não da tristeza pela morte de Fernandão, mas das tantas alegrias que o eterno camisa 9 deu para o Inter, e das tantas lágrimas de felicidade que o centroavante fez os colorados derramarem.
Antes da partida, muitas homenagens a ele. Tanto no pátio do Beira-Rio, como dentro do estádio, onde máscaras com o rosto de Fernandão foram distribuídas entre os torcedores.
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Entre jogadores, funcionários e dirigentes emocionados com as homenagens no Beira-Rio, três jogadores chamaram a atenção: D'Alessandro, Alex e Rafael Moura. O primeiro, atual capitão colorado, ao término da primeira etapa, dizia que a vitória parcial do Inter era também pelo "eterno capitão".
- Dia emotivo para todos os colorados, dia onde a gente lembra o nosso maior capitão da história, com certeza estamos fazendo um trabalho por ele, pelo clube e por nós.
Alex chorou antes do jogo. Sozinho, no banco de reservas, colocou uma jaqueta do Inter em frente ao rosto e certamente lembrou do amigo e da saudade que sente. Após a partida, um depoimento emocionado do meia que marcou o último gol na goleada colorada por 4 a 0 em cima do Flamengo.
- Sabíamos que era um dia especial. Esperamos mais dias especiais. O Fernando foi muito a marca disso, de inteligência e insistência. Mudar a cara de um clube centenário. Ele é especial, e nada melhor do que manter ele vivo. O famoso "cabeça" está aí olhando a gente - disse. E continuou:
- Costumava ligar para ele, hoje vejo no whatsapp, e tenho vontade de mandar mensagem, mas sei que ele não vai responder. Isso tudo só exala o que ele significa para mim - finalizou.
Rafael Moura lembrou a amizade entre os dois, falou sobre o momento da sua contratação por parte do Inter e disse que a busca pelo título do Brasileirão é também por Fernandão.
- A emoção tomou conta na volta do aquecimento. Quando vimos a Eloá, Enzo e a Fernanda esperando a homenagem, todos foram às lágrimas. Na nossa reza também. Difícil falar sendo tudo que ele foi. Eu tive uma relação especial, com amizade, fui dirigido e treinado por ele. No final do ano, acho que dando um título brasileiro que ele não conquistou, isso mexe muito com o grupo - comentou.
- Joguei com ele no Goiás em 2010. Ele sempre falou para os amigos próximos que me achava com as mesmas características que ele. Eu me espelhava nele - finalizou.
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