
Não se passou uma semana inteira. São dias. O que um treinador pode fazer em menos de quatro dias inteiros de trabalho? Pouco, quase nada. Não consegue nem decorar os nomes dos novos comandados.
Não será diferente com Paulo Roberto Falcão. Ele não é mágico. Milagreiro, milagres não existem. É treinador. Time se faz com trabalho, na sequência dos treinos e das partidas oficiais. Sempre no mais puro suor.
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O certo é que Falcão tenta mudar, modificar, com urgência total, o estilo de jogo do Inter, nono colocado no Brasileirão, próximo adversário do líder Palmeiras, neste domingo, às 16h.
O treinador colorado quer mais bola no pé, facilitar o passe, apoiar os lançamentos. Pede a pratica da triangulação. Praticar um futebol mais bonito, sempre ofensivo, mais ao estilo do toque de bola cultural do clube do seu coração.
A imensa torcida colorada não vê Falcão apenas como treinador. O enxerga como velho ídolo. A associação trará benefícios a curtíssimo prazo. O que é bom para todos, treinador, jogadores, dirigentes e torcedores.
As cobranças mais ásperas chegarão depois, se for o caso, se os bons resultados não tocarem na porta do Beira-Rio. Falcão terá o prazo que Argel nunca conseguiu. Mas ninguém deve esperar muito agora, fora a natural motivação dos atletas em tarde de estádio lotado e estreia de treinador.
Um time não se ergue em três ou quatro treinos, intensos ou não.
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