Em gráfico, confira os convocados na nova era Dunga:
O tom da entrevista de Dunga após o anúncio de sua primeira convocação no retorno à Seleção Brasileira foi claro: a prioridade na elaboração da lista foi a mescla entre jogadores experientes e jovens. A comparação entre o grupo semifinalista do Mundial e o que vai disputar os amistosos diante de Colômbia e Equador confirma o que disse o treinador.
Relembre, em imagens, a campanha brasileira na Copa:
Um total de 10 jogadores - pouco menos da metade dos 22 chamados - estavam na campanha com Felipão. Se contabilizarmos Thiago Silva, nome certo quando se recuperar de lesão, como o 11º dos que participaram da Copa, teremos uma divisão igual entre remanescentes do trabalho anterior e novidades de Dunga.
Entre os goleiros, Rafael Cabral, de início de carreira brilhante no Santos e grande fase no Napoli, é a aposta de renovação ao lado de Jefferson, reserva de Julio César no Mundial. Dante e Henrique, nomes de confiança de Felipão para a zaga, perderam espaço na primeira lista de Dunga. Gil, Miranda e Marquinhos ganham oportunidade diante do já mencionado desfalque de Thiago Silva.
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Nas laterais, a renovação é quase completa. Apenas Maicon, que foi titular na passagem anterior do treinador e ganhou espaço com Felipão durante a Copa, permanece. Daniel Alves, Marcelo e Maxwell dão lugar a Danilo e Alex Sandro, do Porto, e Filipe Luis, do Chelsea.
Os nomes escolhidos para o meio-campo podem ser encarados como um símbolo da mescla defendida pelo comandante. Cinco dos oito jogadores do setor estiveram com Felipão na Copa. As novidades ficam por conta do cruzeirense Éverton Ribeiro, o corintiano Elias, e Philippe Coutinho, do Liverpool.
No ataque, chama atenção a falta de centroavantes clássicos, como são Fred e Jô, criticados após o fracasso brasileiro. Hulk se mantém no grupo, assim como a estrela Neymar. Eles ganham companhia do artilheiro do Brasileirão, Ricardo Goulart, e de Diego Tardelli.
