Uma vistoria no Hospital São Vicente de Paulo, em Osório, deve apontar quando o setor de hemodiálise voltará a funcionar na instituição, atingida por um incêndio no sábado. Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária farão a inspeção nesta quarta-feira.
- A hemodiálise só voltará a funcionar quando for confirmado que não há nenhum risco. Mas é importante ressaltar que todos os pacientes estão sendo atendidos em Porto Alegre, Esteio e Torres - diz o delegado regional da saúde, Luis Genaro Figoli, que coordena o gabinete de gerenciamento de crise.
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Não há prazo para todos os setores voltarem a operar. A prioridade é colocar em funcionamento a hemodiálise - a previsão inicial era de que isso ocorresse na quinta-feira, mas a data pode ser revista. Como o restante do hospital continuará interditado, uma empresa foi encarregada de isolar os corredores conforme orientação dos bombeiros.
O início da semana foi dedicado à instalação elétrica provisória. A Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) colocou um transformador no local, e a administração do hospital contratou uma empresa para fazer a fiação interna. Não há mais pendências quanto à parte elétrica.
Figoli afirma que a avaliação dos atendimentos no posto central do município é positiva e que a capacidade ainda está acima da demanda.
O incêndio
- O estouro de um transformador de rua, localizado na esquina das ruas João Sarmento e Bento Gonçalves, teria provocado o incêndio no Hospital São Vicente de Paulo na manhã de sábado.
- Conforme a assessoria de imprensa do hospital, houve dois focos de chamas: no setor de informática, no segundo andar, e no setor de raio-X, no térreo.
- O incidente aconteceu ao final da visita de uma comitiva do governo estadual à instituição. Tarso Genro havia recém deixado o prédio e estava no estacionamento. O governador visitava a nova ala pediátrica do São Vicente de Paulo. Inaugurado há duas semanas, o setor recebeu investimento de R$ 251 do Estado.
- Cerca de 70 pacientes com diferentes graus de gravidade estavam internados no hospital. Eles foram transferidos para outras unidades, como o posto de saúde central de Osório e hospitais de Tramandaí, Capão da Canoa, Torres e o Vila Nova, de Porto Alegre.
