Uma força-tarefa com 120 policiais militares, sendo metade do Batalhão De Operações Especiais (BOE), da Capital, está à caça da quadrilha que assaltou uma agência do Sicredi e uma lotérica em Gramado Xavier, no Vale do Rio Pardo. Além dos agentes e 24 viaturas, uma aeronave auxilia nas buscas nesta sexta-feira. Três dos quatro suspeitos já foram identificados, sendo que dois são foragidos.
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De acordo com a Brigada Militar, nesta quinta-feira, por volta das 14h, os assaltantes, encapuzados e armados com pistolas e espingardas, quebraram a marretadas uma porta de vidro e acessaram a agência, rendendo o único vigia e obrigando-o a entregar a arma e o colete.
- Com certeza eles se aproveitaram das intercorrências climáticas, que atingem e provocam deslizamentos e bloqueios naquela região, para agir e dificultar as buscas. Ainda mais que o município fica na divisa do nosso batalhão (de Santa Cruz do Sul), com Passo Fundo e Lajeado - afirma o coronel Valmir Jose dos Reis.
A quadrilha não teve acesso ao cofre da agência, mas levou dinheiro dos caixas e do terminal de saque eletrônico, pois renderam o gerente e o obrigaram a abrir o caixa eletrônico. Logo em seguida, eles assaltaram a lotérica, que fica no prédio anexo ao banco, de onde levaram o dinheiro existente nos caixas. O valor roubado não foi informado.
Na fuga, os criminosos utilizaram um Prisma, roubado em Santa Cruz do Sul dias antes, e mantiveram uma cliente do banco como refém. Ela foi libertada minutos depois, em uma localidade do interior do município.
Após, a BM deflagrou uma operação para prender os assaltantes, com foco a atuação de patrulhas comunitárias em contato com moradores locais, barreiras de abordagem de pessoas e veículos nas possíveis rotas de fuga dos assaltantes e ações de inteligência policial na busca da identificação dos assaltantes.
Por volta das 16h desta quinta-feira, o Prisma utilizado no assalto foi localizado no interior de Gramado Xavier. Diante dos indícios de que os assaltantes teriam fugido a pé, em direção a uma região de mata nativa, com cerca de 1,5 mil hectares, a fim de aguardar outro veículo que faria o transporte dos mesmo, o cerco foi montado.