
O papa Francisco iniciou, nesta quinta-feira, visita de cinco dias à Coreia do Sul. É primeira viagem do Pontífice à Ásia, marcada para coincidir com a 6ª Jornada Asiática da Juventude, que ocorre entre os dias 13 e 17 em Daejeon, a 150 quilômetros de Seul. Logo em sua chegada, fez uma apelo às duas Coreias para que superem as "recriminações" e interrompam "a mobilização de forças", ao destacar que a paz só poderá ser alcançada com o diálogo e o perdão.
Diante da presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, e de várias autoridades do país, o pontífice elogiou os esforços feitos a favor da reconciliação e da estabilidade na península coreana, o "único caminho para uma paz duradoura", segundo o Pontífice.
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O Papa, que falou em inglês pela primeira vez em um evento oficial, evitou cuidadosamente citar o regime comunista norte-coreano, apesar das referências às injustiças, perseguições e mobilização de forças que representaram uma alusão a Pyongyang - principal cidade da Coreia do Norte. As palavras "comunismo" ou "marxismo" não foram citadas no discurso.
- A diplomacia, como arte do possível, se baseia na convicção firme e perseverante de que se pode alcançar a paz por meio da escuta tranquila e do diálogo, mais do que por recriminações mútuas, críticas estéreis e mobilização de forças - destacou o Pontífice.
* AFP