
Os Estados Unidos recordaram, nesta quinta-feira, o 13º aniversário dos atentados de 11 de setembro com atos solenes realizados em Nova York e Washington. O presidente Barack Obama, sua mulher, Michelle, e o vice-presidente Joe Biden observaram um minuto de silêncio no jardim da ala sul da Casa Branca, ao lado de outros 300 membros da equipe de governo.
As bandeiras em Washington estavam hasteadas a meio mastro. Obama também participará na cerimônia no Pentágono, cenário de um dos ataques terroristas.
Em Nova York, parentes das vítimas do World Trade Center se reuniram no Marco Zero para lembrar os mortos. A cerimônia começou com um minuto de silêncio às 8h46min (9h46min de Brasília), no momento em que o primeiro avião atingiu as Torres Gêmeas.
Integrantes das famílias começaram então o longo processo de leitura dos nomes das quase 3 mil pessoas que morreram nos ataques de Nova York, Pentágono e Shanksville, Pensilvânia.
A data é recordada um dia depois de um pronunciamento de Obama à nação, no qual afirmou que seu governo está preparado para lançar ataques contra o Estado Islâmico (EI) na Síria, e que vai ampliar as operações aéreas contra os jihadistas.
Obama, que quer entrar para a história como o presidente que acabou com uma década de envolvimento dos EUA em conflitos no Exterior, abriu uma nova frente no Oriente Médio, comprometendo-se também a reforçar as tropas iraquianas e a aumentar a assistência militar à oposição síria.
Em um discurso exibido no horário nobre da TV, Obama disse que o EI, que decapitou dois jornalistas americanos e tomou grandes faixas territoriais no Iraque e na Síria, é um grupo extraordinariamente brutal, mesmo para os padrões de organizações radicais armadas no Oriente Médio.
*AFP