A longa espera dos motoristas pela duplicação da rodovia Sapucaia do Sul-Viamão (ERS-118), que está há oito anos em obras, foi parcialmente amenizada nesta quinta-feira. Seis quilômetros de pista duplicada foram liberados nesta quinta-feira. O trecho vai do quilômetro 12 ao 19, em Gravataí. Com a liberação, metade dos 22 quilômetros que compreendem a duplicação estão prontos.
Devido à liberação desses seis quilômetros, o responsável pelo gerenciamento da obra, José Thadeu Almeida, servidor da Secretaria-Geral do Governo (SGG), pede que os motoristas não façam retornos fora dos locais indicados pela sinalização, para evitar acidentes.
- Embora a rodovia esteja sinalizada, os motoristas não estão acostumados com a pista nova. Agora, para quem vai de Sapucaia a Gravataí, a pista velha está em sentido único - explica Almeida, acrescentando que quem desrespeitar a sinalização pode ser multado.
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Obra integra um trecho que liga Sapucaia do Sul a Gravataí, passando por Esteio e Cachoeirinha. Considerada uma das principais rotas econômicas da Região Metropolitana, a rodovia teve a ordem de início da duplicação assinada em 2006 e já contou com um investimento de R$ 86 milhões. Mesmo assim, só deverá ser totalmente concluída no segundo semestre de 2015.
Até dezembro, a previsão do governo é entregar outros 5,5 quilômetros. Os outros 3,5 quilômetros restantes da obra, no entanto, só devem ser duplicados em 2015. O motivo da demora é a necessidade de fazer a reintegração de posse da área, ocupada por cerca de 150 famílias.
Confira os passos dos governos para duplicar a rodovia:
Antes do início da duplicação, 1.226 famílias residiam às margens da ERS-118, no trecho que compreende a obra. Conforme Almeida, 1.076 já foram encaminhadas para outras moradias, com ajuda do Aluguel Social, e serão reassentadas. Outras 150 famílias insistem em ficar no local, algumas proprietárias de pontos comerciais, e o Estado teve de ingressar na Justiça com ações de reintegração de posse.
Além da duplicação da pista, o projeto compreende a construção de sete viadutos, três pontes e 14 passarelas. Dois dos viadutos estão concluídos, dois estão em obras, e três devem ter as obras licitadas em breve, assim como as pontes. Já as 14 passarelas ainda aguardam a licitação para a elaboração do projeto arquitetônico - ou seja, a obra só poderá ser licitada após a conclusão do projeto. Os concursos devem ser lançados até o final do ano.
A previsão do governo é que as estruturas sejam entregues no segundo semestre de 2015. O custo total da obra é de R$ 210 milhões.
