Confira a situação em tempo real pelo Twitter:
Tweets de @transitozh

Desde as 17h, um grupo de rodoviários retomou a operação tartaruga nesta quinta-feira, na Capital. Os trabalhadores do transporte coletivo se dizem insatisfeitos com as negociações do dissídio coletivo, pedem o fim do banco de horas e questionam demissões que consideram injustas. A operação foi até as 19h20min, aproximadamente.
- De manhã, fizemos a ação apenas na Osvaldo Aranha, das 8h às 9h10min. Agora, estamos com operação padrão (também conhecida como operação tartaruga) na Osvaldo Aranha, próximo ao Hospital de Pronto-Socorro, na Farrapos, perto da Ramiro Barcelos e na João Pessoa, perto da esquina com a Venâncio Aires - afirmou, mais cedo, o delegado sindical da Carris, Alceu Weber.
Em nota divulgada nesta quarta-feira, os manifestantes informaram que as ações irão ocorrer "nos picos da manhã e da tarde, nos horários das 7h às 9h e das 17 às 19h, nos principais eixos da Capital". O alerta é a sequência de outra nota, veiculada na última segunda-feira, em que o grupo prometia retomar as mobilizações da categoria na Capital.
A ação consiste em trafegar no limite mínimo de velocidade da via. Nos corredores de ônibus, a velocidade máxima permitida é de 60 km/h, mas é menor em pontos com escolas e, próximo às paradas, os coletivos devem trafegar a 30km/h.
Leia as últimas notícias de Zero Hora
O estopim para o retorno das manifestações ocorreu após a demissão de um funcionário da Trevo no último dia 17.Adaílson de Lima Rodrigues foi demitido por justa causa depois de uma briga em frente à garagem da empresa. Nesta manhã, o rodoviário distribuía panfletos intitulados de "Rodoviários na luta" aos motoristas de ônibus na Avenida Osvaldo Aranha. Ele disse que se trata "de uma operação padrão, que consiste em cumprir as leis de trânsito". Os trabalhadores reclamam também do número de multas aplicadas pela Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC) a motoristas e cobradores, considerado abusivo pela categoria.