
Não é novidade que a mulher enfrenta mais dificuldades durante sua vida sexual. E, se não buscar solução para problemas como dor e dificuldade para chegar ao orgasmo, entre outros, a situação (infelizmente) não melhora com a experiência - durante a menopausa, muitas vezes as questões de ordem sexual se intensificam.
O que muitas pessoas não sabem é que há uma área da fisioterapia voltada para a solução de problemas desse tipo. A fisioterapeuta Renata Schvartzman, especializada em uroginecologia, prepara-se para começar um estudo sobre a dispareunia (dor durante as relações sexuais), uma das disfunções sexuais mais comuns - em especial nas mulheres de 40 a 55 anos, na fase de transição hormonal que antecede a menopausa.
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- São cinco as principais disfunções sexuais femininas - explica Renata - a dispareunia, o vaginismo (contração muscular involuntária que impossibilita a penetração), a anorgasmia (ausência de orgasmos), o desejo sexual hipoativo e a disfunção de excitação.
A fisioterapia pode ajudar a resolver as três primeiras. Mas como? Em primeiro lugar, o profissional fará uma avaliação detalhada da paciente. Depois, procederá ao exame do assoalho pélvico antes de começar técnicas de mobilização e exercícios específicos para o relaxamento, fortalecimento e alongamento da área.
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É isso que Renata fará no estudo sobre dispareunia, a ser realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. O estudo dos resultados trará novas perspectivas para o tratamento dessa disfunção nas mulheres da faixa etária pesquisada.
É importante lembrar que a dor pode decorrer de outras condições, como infecção urinária, infecção ativa de herpes genital, endometriose, secura vaginal e atrofia muscular na região. Por via das dúvidas, seu médico de referência para tais problemas deve ser sempre o ginecologista.
Como se candidatar para o estudo:
As interessadas devem ter entre 40 e 55 anos e histórico de dores na relação sexual.
O contato deve ser feito pelo e-mail fisioterapiahcpa@yahoo.com.br ou pelos telefones (51) 9253-0410 e (51) 8166-4147, das 9h às 17h.
Serão realizados sete encontros durante a pesquisa, em datas que serão combinadas diretamente com a pesquisadora.
*Zero Hora