Marcelo Perrone
Robin Williams era o tipo de ator que parecia ter de pedir permissão ao público para ficar triste e amargar as dores e as aflições existenciais nossas do dia a dia que nem sempre estão visíveis aos menos íntimos. É a sina dos palhaços trágicos: sofrer em dobro para não decepcionar seus fãs. Diante de tipos como ele, espera-se sempre a piada na ponta da língua, a imitação perfeita (ele era craque nisso), o deboche arrasador, a careta que faz sorrir até os mais sisudos.
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