Três filmes recentes têm o tempo como elemento principal de suas tramas. Cada um deles utiliza uma estratégia diferente para fazer o espectador refletir sobre essa dimensão misteriosa - mesmo que cotidiana - de nossas vidas. Em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, Bryan Singer tem ao seu dispor um universo cheio de mutantes superpoderosos, o que é bastante conveniente. Um deles, através de uma poderosa conexão energética, envia alguém para o passado. A partir daí, assistimos às velhas discussões sobre os paradoxos da viagem no tempo. Um evento que já aconteceu pode ser apenas assistido, ou pode ser mudado? Singer se esforça, mas os resultados ficam devendo, e muito, aos autores de ficção científica que já abordaram o tema na literatura e no cinema.