O ministro da Cultura, Juca Ferreira, voltou a defender, na última terça-feira, a substituição da Lei Rouanet pelo Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura como mecanismo de fomento cultural.
- Todo sistema de fomento no Brasil está calcado no evento e não está preocupado com o longo prazo, com o acesso permanente à cultura. Se a cultura precisa ser pensada a longo prazo, o mesmo deve acontecer com o financiamento. O projeto cultural não pode ser como um sapo, que dá um pulo e para, tendo que começar do zero o próximo passo - disse.
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O ministro participou do lançamento do projeto Alma Brasileira, concerto multimídia dedicado à obra de Villa-Lobos idealizado em parceria com o Teatro Municipal de São Paulo que vai percorrer algumas cidades brasileiras em 2016 e integrar a programação cultural das Olimpíadas. Segundo Ferreira, o interesse do ministério se deu não apenas pelo resgate da obra de Villa-Lobos, mas também por ser um projeto que possibilita o diálogo entre várias instituições. O ministro também afirmou que deve intensificar conversas para pensar em uma política pública para a música clássica e a ópera no Brasil.
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