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Em meio a mais um impasse envolvendo a preparação do Beira-Rio para a Copa do Mundo, o presidente do Inter, Giovanni Luigi, acredita que o estádio colorado será o mais organizado do Mundial quando a bola rolar na competição.
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Apesar do otimismo, o dirigente não descarta uma solução judicial para o problema envolvendo a retirada de resíduos de uma área prevista pela Fifa para estacionamento na Copa e admite que a entidade e o Comitê Organizador Local (COL) receberão o estádio, em 22 de maio, sem a pavimentação completa do entorno privado do Beira-Rio, uma responsabilidade do clube.
A um mês da Copa, confira trechos da entrevista concedida por Luigi a ZH.
O Inter já mensurou o impacto que sediar uma Copa no Beira-Rio tem e terá na imagem do clube?
O Inter fez, lá atrás, a leitura correta de que a Copa seria fantástica para o clube, para o Estado e para o município. Com a proximidade, pelas obras que andaram, que são as de mobilidade voltadas ao estádio, há um ganho para o clube. Há um ganho no orgulho dos colorados. E há um ganho mundial, os jogos serão transmitidos para o mundo.
Como está o andamento da pequena reforma que o gigantinho receberá para o Mundial?
Dentro de duas semanas está pronto. É uma intervenção pequena.
Há um grande desgaste entre os envolvidos na organização da Copa, apesar de isso ser negado publicamente. O senhor acha que o Inter ficou muito exposto após o impasse das temporárias?
Pelo contrário. O fato de a de Copa ser preparada a várias mãos fez com que todas as esferas estreitassem relações. Esse é outro ganho que o clube teve.
Como o senhor vê posições contrárias à Copa?
Não adianta mais questionar se a Copa é válida ou não, ela vai existir. E, já que vai existir, que o Rio Grande do Sul dê o seu melhor. O estádio do Inter, tenho a pretensão de dizer, será o mais bonito e organizado da Copa.