O Brasil teve uma estreia feliz apenas pelo resultado. A performance brasileira esteve muito abaixo do que se exige de uma equipe que se anuncia candidata ao título. Mais uma vez, os principais problemas estiveram nos três setores. A defesa, desprotegida, falhou muito. Principalmente os laterais.
O meio-campo também funcionou muito mal. A marcação foi deficiente com apenas dois marcadores. Acrescente-se que Paulinho teve desempenho muito precário. Por fim, Hulk e Fred foram figuras puramente decorativas. Com tantos problemas, o Brasil penou para vencer. Precisou contar com a ajuda do árbitro que beneficiou o Brasil com um pênalti totalmente inventado.
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Recuperado
Neymar marcou dois gols, mas quem teve o melhor desempenho foi Oscar. Extremamente participativo, movimentou-se em todos os espaços do campo. Foi o jogador que mais acertou passes e ainda fez o seu gol. Oscar mereceu ser escolhido o melhor jogador da partida.
E agora?
O Brasil jogou mal e teve muitos jogadores com atuações decepcionantes. O que o Felipão poderá fazer? Não existem alternativas no grupo que foi convocado. O Brasil não repetirá, provavelmente, a péssima atuação desta quinta-feira. Mas o treinador precisará modificar a seleção. O mais prudente seria fechar a seleção e apostar em jogadores mais velozes. Assim como está, o Brasil não vai muito longe.
O show
O espetáculo apresentado no gramado do Itaquerão antes do jogo foi simples, mas essencialmente humano. A diversidade cultural do Brasil foi mostrada com clareza. Não houve exploração tecnológica.
O preferido
Quando as escalações foram anunciadas nos alto-falantes, a torcida brasileira surpreendeu revelando uma preferência que ninguém suspeitava: Luiz Felipe Scolari recebeu mais aplausos do que Neymar.
Enquetes
Todas as enquetes realizadas antes do jogo mostravam que 83% da torcida brasileira acreditava que o Brasil perderia para a Croácia. Se era vacina, tudo bem. Mas, se não era, foi um equívoco monumental.
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