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Uma parte da história do Estádio Olímpico, fechado para jogos desde fevereiro de 2013, será revivida em outro local. Vendida em leilão, a casamata que abrigava comissão técnica e jogadores reservas do Grêmio foi transferida para um sítio em Novo Hamburgo, seu novo destino.
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Novo proprietário da casamata, Epifânio Loss, 60 anos, entrou pela primeira vez no Olímpico em 2 de dezembro de 1971, para assistir a Grêmio e Coritiba, pelo Brasileirão. Ao longo de quatro décadas, sua atenção nos jogos se dividia entre o que ocorria em campo e o movimento ao lado da casamata.
- Naquele tempo, eu ficava olhando jogadores como Áureo, Airton, Ortunho, Alberto e Arlindo circulando por ali. Agora, vou trazer parte desta história para dentro de casa - diz.
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A compra ocorreu no segundo semestre de 2013, por valores que não chegaram a
R$ 3 mil. Ele também levou para casa a casamata do time adversário.
- Ela também tem história. Maradona sentou ali - conta Epifânio, recordando o amistoso de reinauguração do Olímpico, em 1980, entre Grêmio e Argentinos Juniors.
VÍDEO: confira o relato de Epifânio e a retirada das casamatas históricas do Olímpico:
Foram pelo menos cinco horas entre a retirada das casamatas, a colocação em um caminhão e o transporte até Novo Hamburgo. Esforço que, diz ele, será compensado nas peladas de fim de semana.
Mesmo praticamente desabitado, o estádio utilizado a partir de 1954 e palco das maiores conquistas tricolores ainda não tem data para implosão. Prevista para 2013, ela ficou no papel por falta de acordo para a troca de chaves entre Grêmio e OAS. Não há prazo para que o acordo seja selado, embora tenha sido esboçado em minúcias nos gabinetes das duas direções.
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O envolvimento de executivos da OAS na Operação Lava-Jato suspendeu de vez as negociações. E também complicou a tarefa da construtora de substituir as garantias e entregar a Arena desonerada. Todas as licenças para a demolição mecânica (retirada da arquibancada inferior) e posterior implosão já foram expedidas pela prefeitura e terão renovação automática.
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Basta o entendimento entre Grêmio e OAS para que o estádio desapareça da paisagem da Azenha e dê espaço para o conjunto habitacional e comercial projetado pela construtora.
Ainda há peças do Olímpico por serem vendidas aos gremistas mais fanáticos. Por isso, o jornalista, advogado e restaurador de obras de arte Victor Barreto já prepara um novo leilão.

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