
Para o Inter, os três pontos para confirmar a vaga na fase de grupos da Copa Libertadores. Para Wellington Silva, a última oportunidade para mostrar que pode permanecer no Beira-Rio após o dia 31 de dezembro, data que encerra seu empréstimo junto ao Fluminense.
A boa atuação diante do Palmeiras, com passe para o gol de Fabrício e elogios do técnico Abel Braga, são motivadores para o lateral, que deve ser o titular contra o Figueirense, uma vez que Gilberto está suspenso e Claudio Winck, lesionado. Wellington afirma estar preparado.
Torcedor Colorado ZH: chegou a vez de dar chance à gurizada
- Não entendi porque fiquei no banco (diante do Palmeiras). Sei que o treinador tira e coloca a hora que quiser, mas não entendi. Porque contra o Atlético-MG eu seria o titular e passei mal horas antes. Mas o Cristiano (Nunes, preparador físico) me disse que eu seria usado. Estava preparado - recorda o jogador.
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Como você resume sua temporada no Inter?
Logo que cheguei, tive uma sequência de jogos como titular, vinha de uma lesão grave no Fluminense, uma fratura no calcanhar, fiquei quase seis meses sem jogar. E quando cheguei aqui meus treinamentos foram bons, acho que isso me ajudou. Me adaptei rápido, estive entre os titulares nas cinco vitórias seguidas, depois tive uma lesão, contra o Atlético-MG. Tentei voltar, não estava totalmente bem, estava meio travado. Fico feliz pelo passe de gol contra o Palmeiras, a boa repercussão pelo jogo, queríamos o título, mas como não veio, a vaga da Libertadores é uma boa conquista.
Você falou "voltei travado". Chegou a jogar descontado, sem estar 100%?
Não digo que joguei sem as melhores condições, mas eu estava receoso. Treino é uma coisa, jogo é outra. Eu pensava: "não vou dar 100%, vai abrir de novo". Pensei nisso durante muito tempo desde que voltei da lesão. Nunca tive lesão muscular, foi minha primeira. E estou com 26 anos. Não sabia como era ter uma lesão muscular.
Como você conseguiu superar esse fator psicológico?
Com treinamentos e foco. Pensei: "vou ter de dar mais de 100% nos treinamentos", porque no jogo você dá 300%. Pensei que tinha de forçar no treino para ganhar confiança e, no jogo, estar livre, solto. O Abel já me conhecia, sabe do meu potencial.
A torcida pegou muito no seu pé?
Em alguns jogos, sim. Mas acho que nem foi pelo fato de estar mal, mas pela derrota. Eles viam a derrota, tinha um erro meu aqui, outro ali. Mas é normal. Não vejo nada fora do comum. A pressão aqui é boa. Tem jogador que se acomoda e com pressão você joga sempre no limite, se sente com a obrigação de fazer o certo. A torcida do Inter é muito boa, mas poderia apoiar mais a gente. Como fez nestes últimos jogos, que ela foi maravilhosa.
Onde o Inter falhou para ficar sem o título?
Perdemos pontos para os adversários diretos e outros pontos bestas, para times de menor expressão. Fator essencial para perdermos o título. O Figueirense, em casa, o jogo contra o Botafogo, no Rio. Seriam dois jogos que, se colocar na conta, são pontos que nos colocariam perto do Cruzeiro ou consolidados na Libertadores.
Teu empréstimo se encerra no final do ano. O que vai ser do teu futuro?
Após o jogo contra o Palmeiras, falei com meu empresário e ele me disse que tudo depende das eleições do clube, que nada está definido ainda. Eu gostaria de ficar, mas se tiver de voltar para o Fluminense, volto sem problemas. Pude contribuir com essa vaga na Libertadores, infelizmente não veio o título. Se eu sair, saio feliz.
É a Libertadores que te seduz ou achas que podes render mais?
Posso render, claro. Quero começar um ano sem lesão, adaptado à cidade, ao clube. Só teria a ganhar. Já joguei Libertadores, sei como é bom, jogo mais pegado. Teria tudo para dar certo.
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