É natural Argel solicitar algum jogador do Figueirense ao Inter. Afinal, treinou o Alvinegro catarinense, deve conhecer muito bem o grupo, saber quem pode lhe ajudar. É muito normal, da mesma forma, a torcida do Inter perguntar qual jogador do Figueirense Argel deveria indicar para contratação, já que, no seu colorado, torcedor só admite quem é top. Meia boca, ainda mais de um clube que foi mal no Brasileiro, nem pensar.
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E, aí, a resposta ao torcedor pode não agradar. Já que, fosse indicar atletas do Figueira, certamente Fabinho não estaria no rol. Clayton, Seleção Brasileira de base, seria aceitável; Marquinhos, zagueirão que levou o time nas costas, dá para admitir; Tiago Heleno, zagueiro que recuperou-se de problemas extracampo e tem DNA em grandes clubes, é possível; Alex Muralha, goleiro indicado entre os melhores do Brasileiro, haveria chance.
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Mas não, o nome foi o de Fabinho. Atleta que ao torcedor não diz muito, mas certamente tem o aval de Argel, que também o conhece do América de Natal. Tático, voluntarioso, é um nome que teve a simpatia da torcida de Florianópolis e muita utilidade para o time. Mas não é craque. Longe disso.
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Certamente Argel se cerca de atletas para ele confiáveis, que deem competitividade e regulem um meio campo que foi confuso na temporada. Algum torcedor há de perguntar: mas por que não apostar em atleta formado na base, se é para compor o grupo? E a pergunta fica sem resposta, já que seria o movimento natural. Mas Fabinho não vai decepcionar, nem encantar.
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Vai trabalhar, bem, dedicado, útil e sem brilho. No meio, colorados não gostam muito desse perfil, mas é o que chega ao clube com Fabinho.
*ZHESPORTES
