
O Inter mostrou, enfim, organização e um futebol de melhor qualidade. O Oeste, é verdade, está enroscado na zona de rebaixamento da Série A-2 paulista e isso mostra suas limitações. Mas é preciso ver a atuação do Inter e compará-la com a dos jogos anteriores.
Por esse prisma, percebe-se uma melhora considerável do time. Mas também se nota deficiências, principalmente, na bola aérea e no controle emocional. O Inter, por vezes, parece entrar em curto-circuito. Foi assim em dois momentos no jogo desta quarta-feira.
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Antônio Carlos Zago montou o time com um losango no meio-campo e obteve com isso algum equilíbrio. D'Ale fica mais livre para jogar, os demais correm por ele. Carlos e Brenner tem mais presença de área e parecem mais agudos e com mais imposição na área.
A vitória também valoriza o rodízio feito pelo técnico neste início de ano. Foi graças a ele que haviam aparecido Junior e Charles. Agora, Brenner, que conhece o caminho do gol, e Léo Ortiz, um zagueiro que mostrou virtudes nas tarefas defensivas e boa técnica para sair jogando.
Aos poucos, o Inter vai ganhando encontrando seu norte. Ainda estão por chegar Cuesta, o xerifão da zaga, Cirino, jogador do flanco, e William, que deve ser reintegrado até o final desta semana. O time está em formação, mas moldá-lo é uma grande etapa vencida.