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O Palmeiras receberá neste mês a última parcela da venda do atacante Gabriel Jesus ao Manchester City (ING). Dos 32 milhões de euros da negociação, o clube inglês pagou 10 milhões de euros em agosto de 2016 (montante que ficou com o Palmeiras), repassou 12 milhões de euros em dezembro de 2016 (montante que ficou com a CR Sports, empresa de Cristiano Simões, agente de Gabriel Jesus) e vai finalizar o pagamento agora com mais 10 milhões de euros (quantia que, a princípio, fica nos cofres do Verdão).
O contrato previa que o Palmeiras deveria ficar com aproximadamente 3 milhões de euros deste último repasse, enquanto os outros 7 milhões de euros pertencem à empresa de Naima Ferreira, esposa de Fábio Caran, antigo agente de Gabriel Jesus. Este valor equivale a 22,5% dos direitos econômicos do atleta, que pertenciam a Caran, mas estão em discussão na Justiça.
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No entendimento do Palmeiras, Naima e Caran venderam o percentual a Reinaldo Mahmud e Natalia Yonekura, que se tornaram sócios da empresa no fim de 2015. O contrato apontava que, se os empresários negociassem seu percentual de direitos com terceiros sem o consentimento do Palmeiras, o clube voltava a ser dono dessa fatia.
A Justiça já decidiu que, enquanto a situação não é resolvida, os 22,5% que pertenciam a Fábio Caran ficam com o Palmeiras. O clube não foi obrigado a depositar a quantia em juízo, mas a ideia é não utilizar este dinheiro até que a questão esteja resolvida, seja com o parecer final da Justiça ou com um acordo amigável entre as partes.
Na época da venda de Gabriel Jesus, 32 milhões de euros representavam quase R$ 115 milhões. Baseado nisso, o Palmeiras tem garantidos R$ 46 milhões (o equivalente a 30% dos direitos econômicos, que pertenciam ao clube, e a 10% dos quais Cristiano Simões e Gabriel Jesus abriram mão). Com isso, Cristiano e o jogador, que tinham 47,5% dos direitos, passaram a ter direito a 37,5% (R$ 43,1 milhões). A parte que está em discussão entre Palmeiras e Caran, 22,5% do total, equivale a R$ 25,8 milhões.
*LANCEPRESS