
Depois de seis meses, oito vitórias e 24 gols da Seçeção Brasileira sob comando de Tite, a pergunta que todos os brasileiros fazem é por que a Copa de 2018 não começa agora? Por que esse time que patinava nas Eliminatórias até o inverno passado está sobrando agora. Parece ser de outra turma mesmo com rivais de qualidade, como Colômbia e Uruguai, ou tradição, caso do Paraguai, amassado de forma impiedosa ontem.
O crescimento da Seleção e o grau de confiança que essa equipe atingiu tal patamar que já se ouve que é preciso encarar seleções de primeira linha da Europa para testar de fato o poder da equipe. Como se Argentina, Uruguai, Colômbia e Equador, quando estava em alta e dentro de sua casa, não fosse adversários suficientes para testar o poderio do Brasil de Tite.
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É evidente, sempre é importante encarar grandes seleções europeias, como França, Inglaterra e Portugal. Mas, para mim, é desnecessário atravessar o Atlântico para medir o potencial dessa equipe. Tite conseguiu fazer com que a reunião de vários craques um time coeso, competitivo e confiante. Tudo isso tem seu dedo. A Seleção só mostra confiança porque sabe o que fazer em campo. Neymar só entrega tudo o que tem porque está bem orientado, leve e à vontade. O mesmo acontece com Coutinho, Marcelo, Paulinho, Renato Augusto, Miranda, Casemiro e tantos outros.
Tite mostra que a geração não tinha nada de ruim. E muito menos que receber os jogadores com quatro ou cinco dias para treinar é empecilho. Tomara que o futebol brasileiro aprenda a aula que o gaúcho de Caxias do Sul está nos dando. Uma pena que a Copa não começa agora, no próximo fim de semana.