
Com jogadores inexperientes em grandes competições, a Nova Zelândia é candidata a ser saco de pancadas na Copa das Confederações. Para surpreender seleções de nível bem mais elevado, no entanto, a aposta é em um esquema com cinco defensores e nos poucos atletas do time que se destacam na Europa.
Ainda assim, os “europeus” do time neozelandês jogam ou na segunda divisão inglesa ou em equipes de segunda linha.
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O principal atleta da equipe é o centroavante grandalhão Chris Wood, 25 anos, artilheiro do time na conquista da Copa das Nações da Oceania, em 2016. Além disso, o jogador de 1,91m foi o grande nome do tradicional Leeds United nesta temporada na Segundona inglesa. Ele marcou 30 gols em 48 jogos. Ainda assim, o time não conseguiu subir para a Premier League.
No setor ofensivo, outro nome importante é o meia-atacante Ryan Thomas, 22 anos, um dos destaques do futebol holandês pelo PEC Zwolle. Na defesa, o principal jogador é o zagueiro canhoto Tommy Smith, 27 anos, que fez excelentes partidas pelo Ipswich Town, também da segundona inglesa.
O apelido de “Messi neozelandês” torna obrigatório também o destaque para o meia Marco Rojas, 25 anos, que atua no futebol local e tem como características a habilidade e o drible.

Uma das principais jogadas da seleção neozelandesa é a bola longa para Wood. Ainda assim, marcar gols é uma das dificuldades do time. Mesmo tendo mais qualidade técnica que os demais rivais do continente, a equipe venceu as modestas Nova Caledônia e Ilhas Salomão por apenas 1 a 0 na Copa das Nações Oceania. Na final, contra Papua Nova-Guiné, a vitória veio apenas nos pênaltis, após um 0 a 0 no tempo normal.
O técnico é o jovem norte-americano Anthony Hudson, de apenas 36 anos, que está no cargo desde de 2014. Ele costuma escalar a equipe em um esquema 3-5-2, que varia para 5-3-2, já que os alas Colvey e Doyle recuam bastante quando a equipe é atacada.
O time-base da Nova Zelândia tem: Marinovic; Boxall, Durante e Smith; Colvey, McGlinchey, Ryan Thomas, Marco Rojas e Doyle; Barbarouses e Wood.
Azarão da Copa das Confederações, o time neozelandês está no Grupo A, ao lado de Rússia, Portugal e México.
* RÁDIO GAÚCHA