O Ministério da Saúde e as secretarias de Saúde do Paraná e de Foz do Iguaçu descartaram o caso de suspeita de ebola que levou ao fechamento de uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) na cidade. Segundo os órgãos, o quadro clínico do paciente não está de acordo com as características da febre hemorrágica.
O paciente de 22 anos não passou por nenhum dos três países afetados pela epidemia de Ebola (Serra Leoa, Guiné e Libéria). Ele esteve em viagem internacional e procurou atendimento durante a madrugada relatando febre, náuseas e icterícia.
Após a suspeita, todos os protocolos internacionais de segurança foram seguidos e que o Ministério da Saúde foi acionado, informou o órgão. A UPA já foi liberada para atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
É o segundo caso de suspeita de ebola em menos de uma semana no Paraná. O primeiro caso foi de um homem internado em Cascavel vindo de Guiné. O caso foi comunicado pelo governo do Paraná ao Ministério da Saúde. Os exames, contudo, descartaram a infecção.
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O mundo vive hoje a pior epidemia de ebola da história. Foram registrados 8.011 casos na Guiné, Libéria e Serra Leoa, com 3.857 mortes, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde. Nigéria, Senegal e Estados Unidos e Espanha apresentaram transmissões localizadas. Juntos, foram contabilizados nestes países 21 pacientes com a doença e 8 mortes.