A Operação Leite Compen$ado teve a sétima fase deflagrada nesta quarta-feira no norte do Estado. O Ministério Público Estadual já confirmou o cumprimento de 16 dos 17 mandados de prisão expedidos. Uma pessoa segue foragida. De acordo com a investigação, a fraude consistia na adição de água para aumentar o volume do produto e de sal para mascarar a diluição. O leite fraudado chegou ao menos a indústrias do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná.
Entenda como funcionava a adulteração do leite:
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Gisele Loeblein: embate do leite de volta à cena
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Sete fases da Operação Leite Compen$ado
Desde maio do ano passado, 37 pessoas foram presas e 43 denunciadas por adulteração de produto alimentício.
Sete pessoas foram condenadas nas comarcas de Ibirubá e Horizontina, com penas que variam entre dois e 18 anos de prisão em regime fechado. Veja quem são os condenados: * Zero Hora
João Cristiano Pranke Marx, 18 anos e 6 meses de reclusão (regime fechado)
Daniel Riet Villanova, 11 anos e 7 meses de reclusão (regime fechado)
Larri Lauri Jappe, 10 anos (regime fechado)
Angélica Caponi Marx, 9 anos e 7 meses de reclusão (regime fechado)
João Irio Marx, 9 anos e 7 meses de reclusão (regime fechado)
Alexandre Caponi, 9 anos, 3 meses e 12 dias de reclusão (regime fechado)
Paulo César Chiesa, 2 anos e 1 mês de reclusão (regime semiaberto)
As ações civis coletivas de consumo contra as pessoas físicas e jurídicas envolvidas na raude já contabilizam 117 bens indisponibilizados, sendo 90 veículos e 27 imóveis, avaliados em aproximadamente R$ 10 milhões.