Economia

Indústria gaúcha

Tributos, exportações, eventos: as prioridades do novo presidente da Fiergs

Gilberto Petry assume comando da entidade nesta terça-feira (18)

Leonardo Vieceli

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Aos 69 anos, Petry assume comando da Fiergs depois de ficar 12 anos na vice-presidência

O novo presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs/Ciergs), Gilberto Porcello Petry, ressaltou nesta terça-feira (18) que assume o cargo com a missão de defender os interesses do setor, que, se apresentar reação, poderá criar empregos e ajudar na retomada da economia.

A avaliação foi feita durante entrevista coletiva antes da cerimônia de posse do dirigente, que ocorre nesta noite, no Teatro do Sesi, em Porto Alegre. Confira cinco pontos que Petry considera relevantes para a Fiergs durante seu mandato:

Alemanha e Japão
Ao falar sobre o encontro econômico Brasil-Alemanha em Porto Alegre, em novembro, Petry destacou que a Fiergs deve trabalhar para fortalecer os laços com o país europeu. Sublinhou que esteve no Japão em junho, com a comitiva do governo gaúcho, e ficou impressionado com o ambiente local. Conforme o novo presidente, o Estado tem condições de aumentar suas exportações para ambos os mercados, sobretudo de alimentos e maquinário.

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Tributos
Ressaltou que a entidade deve trabalhar para evitar novas altas no ICMS. Para o dirigente, não é apenas questão de "bater o pé", e que mais aumentos podem atingir o bolso do consumidor.

Mercosul
O Rio Grande do Sul deve "olhar mais para a América Latina". Petry argumentou que o Brasil tem de ser visto como protagonista na região e que o Estado pode aumentar seus negócios no bloco pelo fato de ter indústrias reconhecidas no Exterior.

Eventos
O Centro de Eventos da Fiergs tem de ter mais demanda de eventos, ressaltou. Segundo Petry, essa tarefa estará no escopo de trabalho da área de marketing da entidade. A estrutura da Fiergs é adequada para receber mais programações com grandes públicos em razão do espaço do estacionamento, avaliou.

Políticos
A entidade não apoiará candidatos nas eleições de 2018, e "nem se aliará a doutrinas políticas". Segundo Petry, o papel da Fiergs é defender os interesses do setor industrial, que, se estiver bem, poderá gerar empregos.

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