
As autoridades da República Dominicana interrogaram, na terça-feira, o gerente-geral da Odebrecht no país, Marcelo Hofke, como parte da investigação para identificar funcionários que teriam sido beneficiados com 92 milhões de dólares em subornos pagos pelo grupo.
Após seis horas de questionamento, o procurador-geral da República, Jean Alain Rodríguez, declarou que o depoimento de Hofke "não foi satisfatório" sobre os subornos pagos entre 2001 e 2014.
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Rodríguez interrogará, nesta quarta-feira, o empresário dominicano Ángel Rondón, representante comercial da Odebrecht no país, que foi identificado por Hofke como a "pessoa que recebeu os 92 milhões".
Hofke estava no Brasil e viajou à República Dominicana especialmente para o interrogatório. Segundo as investigações, os subornos foram pagos durante os governos dos presidentes Hipólito Mejía, Leonel Fernández e Danilo Medina.