Adriana Irion
A Polícia Civil de Três Passos propôs que o médico Leandro Boldrini, suspeito de envolvimento na morte do filho Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, prestasse novo depoimento, mas, desta vez, submetido ao detector de mentiras.
O advogado Jader Marques vai analisar a possibilidade com Boldrini, que está preso na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc).
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O objetivo da polícia é o de tentar esclarecer novos elementos que surgiram na investigação desde o depoimento prestado pelo médico em 16 de abril, dois dias depois de ser preso e de o corpo de Bernardo ser encontrado em uma cova em Frederico Westphalen.
A polícia pretendia ter o novo depoimento antes da conclusão do inquérito. Ele deveria ocorrer nesta sexta-feira, mas o advogado ainda não conseguiu tratar diretamente com o cliente. A resposta deve ser dada na próxima semana. A conclusão da investigação deve ser remetida pela polícia à Justiça na terça-feira.
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A mulher de Boldrini e madrasta de Bernardo, Graciele Ugulini, se negou a ser submetida ao detector de mentiras. No depoimento, Gracieli isentou o marido de qualquer envolvimento na morte de Bernardo.
Ela também negou premeditação do crime e admitiu ter matado o enteado. A morte, no entanto, segundo ela, teria sido "acidental".
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