
Os rodoviários que bloqueavam a entrada da empresa de ônibus Trevo, em Porto Alegre, liberaram os portões pouco depois das 6h30min desta segunda-feira. O protesto foi motivado pela demissão por justa causa de um funcionário - na sexta-feira, 200 veículos deixaram de operar pelo mesmo motivo.
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Pelo menos 50 pessoas interromperam a saída dos coletivos da garagem na Rua Coronel Massot, na Zona Sul. O primeiro ônibus impedido de sair, da linha Serraria, deveria ter deixado a garagem às 3h48min. Por volta das 6h30min, um oficial de Justiça chegou ao local (foto abaixo) com um interdito proibitório e notificou os rodoviários que participavam da manifestação. O objetivo do documento era garantir que os portões sejam liberados.
A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) acredita que o serviço seja normalizado até a metade da manhã.
Foto: Carlos Macedo, Agência RBS
Assim como na sexta-feira, os lotações que cobrem a Zona Sul foram autorizados a transportar passageiros de pé (a tarifa é de R$ 4,40). Outras empresas que atendem os consórcios STS e Unibus foram colocadas em alerta.
Conforme o rodoviário Alceu Weber, houve tentativa de negociação com a empresa, mas ela somente ocorreria na Justiça. Durante a tarde, a categoria deve procurar o Ministério Público do Trabalho.
Em nota, a Trevo disse que, em abril deste ano, dois colaboradores brigaram em frente às instalações da empresa. Os funcionários foram demitidos por justa causa, como é a política da organização. A Trevo é a maior empresa do consórcio STS, responsável por 200 ônibus dos 470 do consórcio - cerca de 40%.
