VÍDEO: "A destruição do Pavilhão C representa o início de uma nova história do sistema prisional gaúcho", afirma diretor do Presídio Central
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Às 10h em ponto, uma marretada na parede do Pavilhão C, dada pelo secretário Airton Michels, simbolizou o início da demolição do Presídio Central de Porto Alegre. O titular da Secretaria da Segurança Pública (SSP) também subiu em uma escavadeira hidráulica com martelete acoplado - uma das quatro máquinas que trabalharão para colocar abaixo o primeiro dos seis prédios a serem derrubados.
- Este é o primeiro passo para conter a criminalidade no Estado. As pessoas entram aqui e saem piores. O presídio não contém a criminalidade - disse Michels.
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A previsão é de que o serviço no Pavilhão C leve 45 dias, com funcionários trabalhando de segunda a sexta-feira. O Pavilhão D será o próximo a desaparecer do mapa carcerário do Rio Grande do Sul. Todo o serviço custará R$ 1,1 milhão.
Segundo estimativas do governo do Estado, com a abertura de cadeias até o final do ano, serão geradas vagas a fim de reduzir a população do Central para 500 detentos - atualmente tem 3,7 mil internos.
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*Zero Hora