
Assessores de Dilma Rousseff ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo afirmam que o adiamento do anúncio do novo ministro da Fazenda se deu devido à resistência do PT ao nome de Joaquim Levy, ex-secretário do Tesouro. O sucessor de Guido Mantega na pasta deve ser anunciado até quinta-feira.
De acordo com a publicação, além de apaziguar as resistências internas no PT - alguns dirigentes chegam a chamar Levy de "mãos de tesoura" em razão de sua ortodoxia econômica - Dilma teria ainda outra preocupação: o governo quer aprovar antes do anúncio o projeto que flexibiliza a meta de superávit primário, medida que é vista com ressalvas por parte dos economistas.
Nesta semana também devem ser definidos os nomes para o Ministério do Planejamento e o Banco Central.
Dilma faz reuniões com cotados para a equipe econômica
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De acordo com a publicação, integrantes da equipe da presidente teriam vazado, na última sexta-feira, a informação de que Levy seria o indicado para a Fazenda, o ex-secretário executivo da Pasta Nelson Barbosa assumiria o Planejamento e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, continuaria no cargo.
* Zero Hora