No ano em que o Laboratório Farmacêutico do Estado do Rio Grande do Sul (Lafergs) completou 40 anos de existência e uma década de inoperância, parte do maquinário espalhado pela estrutura de 3 mil metros quadrados finalmente voltou a funcionar. Mas por pouco tempo. Em março, o Lafergs produziu um lote experimental de 50 quilos de cloroquina (um medicamento para tratar malária) e o encaminhou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na tentativa de obter o registro do fármaco. Devido à paralisia que perpassa governos, o laboratório perdeu todas as licenças dos remédios que fabricava até 2004, e a retomada da produção depende principalmente dessa recomposição de portfólio.
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