Adriana Irion
O assassinato de Cristiano Souza da Fonseca, o Teréu, em plena luz do dia e sob custódia do Estado, expõe mais uma vez as chagas da prisão que deveria ser modelo de segurança no Estado - a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Por conta de precariedades físicas e de gestão, desde janeiro, a Pasc já vinha sendo considerada pela Justiça como de "média" segurança.
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A decisão teve por base 18 irregularidades detectadas na prisão, que deveria ser modelo de controle. O juiz Sidinei Brzuska emitiu despacho determinando que, em ofícios internos da Vara de Execuções Criminais (VEC), a Pasc passasse a ser definida como de média segurança. Conforme a Justiça, a prisão tem falhas iguais às de cadeias comuns, assim como as mesmas facilidades para presos consumirem drogas, usarem telefones, exporem fotos na internet e, principalmente, ordenarem crimes nas ruas.