*Zero Hora

O juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara de Curitiba, decidiu prorrogar por um dia a prisão temporária de Alexandrino de Alencar, executivo da Odebrecht que pediu afastamento do cargo nesta terça-feira. O magistrado deu prazo para manifestação do Ministério Público Federal e da defesa de Alexandrino até esta quarta-feira. Depois disso, decidirá se acata a solicitação da Polícia Federal para converter a prisão temporária em preventiva, quando não há prazo para soltura.
Alexandrino foi detido na última sexta-feira, na 14ª fase da operação Lava-Jato, por suspeita de representar a Odebrecht no clube de empreiteiras que fraudavam licitações e colocavam sobrepreço em contratos da Petrobras.
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Outras três prisões temporárias efetuadas na última sexta-feira estão com vencimento previsto para esta terça-feira. Neste caso, o juiz federal Sérgio Moro determinou a libertações de Christina Maria da Silva Jorge, Antônio Pedro Campelo de Souza e Flávio Lucio Magalhães. Eles deverão ser soltos até às 20h desta terça-feira.
A decisão do juiz Sérgio Moro não atendeu ao requerimento da Polícia Federal. Os delegados da força-tarefa da operação Lava-Jato pediram a conversão da prisão temporária de Alexandrino em preventiva, por prazo indeterminado. Mas Moro optou por ampliar em mais um dia a detenção. No caso dos outros três, a PF solicitou a renovação da prisão temporária, por cinco dias, mas o pleito não foi atendido.
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O delegado Igor Romário de Paula afirmou que os três que serão soltos pouco contribuíram com informações nos depoimentos. Ele afirmou que a intenção era ter tempo de analisar o material apreendido e, depois, confrontar os suspeitos com eventuais evidências.