
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse a aliados que a prisão dos presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez é uma demonstração de que ele será o próximo alvo da Operação Lava-Jato. Segundo reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, Lula também reclamou do que chamou de "inércia" da presidente Dilma Rousseff para a contenção dos danos causados pela investigação.
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A reportagem cita interlocutores que teriam afirmado que Lula se queixa da atuação do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, por ter convencido Dilma a minimizar o impacto político da operação.
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O ex-presidente se mostraria preocupado, em conversas, pelo fato de não ter foro privilegiado, podendo ser chamado a depor a qualquer momento. Por isso, expressa insatisfação que o caso ainda esteja sob a condução do juiz Sérgio Moro, aponta a publicação.
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A reportagem também cita a preocupação dos petistas em relação ao caixa do partida e sobre a prestação de contas da campanha da presidente Dilma, o que preocuparia o Palácio do Planalto pelos efeitos negativos na economia.
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Nesta sexta-feira, segundo a reportagem, Lula manteve sua agenda: um almoço com o ministro da Educação, Renato Janine, e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, além do secretário municipal de Educação, Gabriel Chalita. Segundo participantes, ele exibia bom humor.
*Zero Hora, com agências