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O ex-jogador Edilson foi indiciado nesta segunda-feira pela Polícia Federal por quatro crimes devido a suposta participação no esquema fraudes de pagamentos de loterias da Caixa Econômica Federal (CEF). O ex-jogador é um dos investigados pelo Ministério Público Federal de Goiânia na Operação Desventura.
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Entre os crimes que Edilson foi indiciado estão crime organizado, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e tráfico de influência.
- Edílson foi indiciado com as provas contidas na investigação e que são corroboradas com o material apreendido na casa de alguns investigados. Isso reforça o contato direto entre ele e os principais investigados - disse a delegada Marcela Siqueira, ao G1.
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A delegada afirmou ainda que depoimentos e provas recolhidas serão analisadas para posteriormente serem encaminhadas ao Ministério Público Federal.
- Agora vamos confrontar os depoimentos, e o material apreendido será periciado. Depois, com a investigação concluída, será encaminhada ao Ministério Público - declarou Marcela.
Edilson esteve na tarde desta segunda-feira na sede da Polícia Federal em Goiânia, onde prestou depoimento por mais de três horas. Na saída, o jogador voltou a negar qualquer tipo de participação no esquema, bem como ser próximo a um dos chefes da quadrilha.
- Fiz o meu papel de cidadão. Fiz questão de vir a Goiânia para ajudar na investigação. Não ia deixar meu nome ser jogado no lixo. Não tenho participação nenhuma nesse esquema. Às vezes, a gente sofre por ser uma pessoa famosa. Muita gente liga oferecendo coisas. Isso tudo é prejudicial a mim e à minha carreira. Tenho serviços prestados ao Brasil. Estou com a consciência tranquila - afirmou.