
Caberá ao plenário do Senado decidir sobre a prisão do líder do governo na Casa, senador Delcídio Amaral (PT-MS). Enquanto isso, o parlamentar, acusado de estar atrapalhando as investigações da Operação Lava-Jato, ficará na Superintendência da Polícia Federal em Brasil.
De acordo com a Constituição Federal, desde a expedição do diploma, deputados federais e senadores não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesses casos, os autos serão remetidos no prazo de 24 horas à Casa Legislativa respectiva - no caso de Delcídio, o Senado - para que, por voto da maioria dos membros, seja resolvida a prisão. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), outro alvo da Lava-Jato, conduzirá a sessão que decidirá o futuro de Delcídio.
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Às 9h desta quarta-feira, a Turma do Supremo Tribunal Federal que decide questões da Operação Lava-Jato se reúne em sessão extraordinária e, provavelmente, deve discutir medidas referentes à prisão do senador petista.
Outras três pessoas também foram presas na manhã desta quarta-feira: o chefe de gabinete, o advogado do senador e o banqueiro André Esteves, dono do banco BTG Pactual.
* Zero Hora com informações do Estadão Conteúdo