
Em entrevista à Rádio Gaúcha, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) afirmou nesta segunda-feira que não se arrepende de ter tentado cuspir em Jair Bolsonaro (PSC-RJ) durante a sessão na Câmara que aprovou a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
– Cuspir num fascista é o mínimo que poderia fazer – declarou.
Apesar de Wyllys ter tentado acertar o parlamentar do PSC, quem foi atingido pela cusparada foiLuís Carlos Heinze (PP-RS). Durante a entrevista, o deputado do PSOL disse que Bolsonaro o insultou com palavras como "veado", "baitola" e "queima-rosca".
– Ele me xingou junto com deputados de oposição de direita que estavam à sua volta – comentou.
Leia mais
"Reagi cuspindo no fascista", diz Jean Wyllys sobre cuspe em Jair Bolsonaro
Armas na Mesbla, zika e haitianos: os acertos e os equívocos de Bolsonaro em visita a Porto Alegre
Além disso, Wyllys também se queixou de ter recebido uma "chuva de insultos" no momento em que declarou seu voto contrário ao impeachment. Na entrevista, o parlamentar ainda criticou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a quem chamou de "gângster".
– Eu não sou santo. Mas ouço xingamentos homofóbicos na Câmara há seis anos. Eu sou permanentemente difamado nas redes sociais – relatou.
Mais cedo, também em entrevista à Rádio Gaúcha, Bolsonaro negou ter ofendido o deputado do PSOL.
Ouça a entrevista de Jean Wyllys: