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O que se sabe sobre o massacre de Orlando

FBI fala em ataque terrorista; pai de suspeito diz que crime não tem a ver com religião

Joe Raedle / AFP
Polícia cerca apartamento de suspeito de ataque em boate de Orlando

O autor do massacre deste domingo em uma boate gay de Orlando, Flórida, que deixou 50 mortos, poderia ter "inclinação" pelo movimento islamita, segundo o FBI, mas seu pai nega qualquer vínculo do ataque com religião.

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Quem é o atirador?

O suspeito seria, segundo diferentes meios americanos, Omar Seddique Mateen, cidadão americano de origem afegã de 29 anos que vivia a 200km a sudeste de Orlando, na cidade de Port Saint Lucie.

Antes de realizar o pior tiroteio da história dos Estados Unidos, seu histórico judicial estava em branco. O FBI o identificou, mas não quis dizer mais antes de avisar seus familiares. O homem morreu em uma troca de tiros das forças de ordem na boate.

Qual era o alvo do atirador?

A boate Pulse, local do massacre de Orlando, é uma das casas noturnas mais emblemáticas da causa da comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) na Flórida e nos Estados Unidos.

O estabelecimento foi fundado em 2004, após um drama familiar: a morte, em 1991, do irmão da co-fundadora e co-proprietária do local, devido à aids.

A Pulse faz parte de uma rede comunitária dinâmica na Flórida para "despertar as consciências" sobre a homossexualidade nos Estados Unidos e no mundo.

Qual foi o motivo do atirador?

O FBI abriu uma investigação por "ato de terrorismo". Os policiais buscam determinar o que levou o homem a entrar na boate com uma metralhadora e um revolver na noite do Orgulho Gay nos Estados Unidos.

O FBI informou sobre "simpatias por esta ideologia particular", ao aludir ao movimento islamita.

Mas o pai do suspeito, Mir Seddique, declarou que "isto não tem nada a ver com religião". Seddique explicou à rede NBC que seu filho se irritou há algum tempo quando viu dois homens se beijarem na frente de seu filho e de sua mulher.

Foi o primeiro ataque ligado ao islamismo ocorrido nos EUA?

Não. O primeiro e maior foi em 11 de setembro de 2001, quando quase 3 mil pessoas foram mortas por suicidas que jogaram aviões contra prédios nos Estados Unidos. Desde então outros cinco ataques aconteceram, incluindo um na Maratona de Boston e dois em centros militares, resultando em dezenas de americanos mortos.



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