Fernanda da Costa E
Anderson Aires
Uma disputa entre a prefeitura de Porto Alegre e o governo do Estado atrasou em oito horas um dos trâmites burocráticos mais difíceis da vida de Ana Paula Dalmolin: encaminhar para a funerária o corpo de seu pai, que morreu em casa, na tarde de sábado. Obter o atestado de óbito exigiu a contratação de um médico particular, depois que o Samu, um centro de saúde municipal e o Departamento Médico Legal e se negaram a prestar o serviço. A razão: há um mês, o governo estadual repassou a responsabilidade de fazer a verificação de óbitos não violentos para as prefeituras e, em Porto Alegre, um jogo de empurra começou.
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