Foto: Halder Ramos/Gramadozoo Divulgação
![Halder Ramos / Divulgação Gramadozoo Halder Ramos / Divulgação Gramadozoo](http://www.rbsdirect.com.br/imagesrc/16796713.jpg?w=700)
A piora no quadro clínico do puma atropelado em Cambará do Sul levou os veterinários do Gramadozoo, onde o animal está internado, a uma decisão difícil: a amputação da pata traseira esquerda do felino. Não há mais a possibilidade de soltá-lo na natureza após a recuperação.
A cirurgia, dizem os profissionais, foi providencial para garantir a sobrevivência do paciente, uma vez que sua circulação sanguínea já havia sido interrompida por completo.
- Era a nossa única alternativa - afirmam os veterinários Magnus Severo, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e Renan Stadler, responsável técnico do zoológico.
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O puma, ao recuperar as forças, agravou a lesão ao morder a pata para tentar tirar a imobilização. Chegou a se cogitar a eutanásia:
- Mas enquanto houver esperanças, vamos tentar preservar a vida deste animal, um exemplar importante para a espécie. Apesar de não ser mais possível sua reintrodução na natureza, é um macho com potencial genético para futuras ações de conservação - diz Severo.
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O estado de saúde do felino ainda é grave. Quando despertar da anestesia, ele vai para área isolada do Gramadozoo, onde vai continuar recebendo soro e papinha especial via sonda gástrica, já que ainda não consegue se alimentar sozinho.
Trazido ao zoo na noite de quarta-feira, o puma estava com uma fratura exposta na pata, resultado de um atropelamento. Ele foi resgatado às margens da ERS-020, após cerca de 20 dias do acidente. Debilitado, o animal não conseguiu mais caçar para comer e acabou perdendo peso.