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Mais da metade dos mortos no ES durante paralisação da PM era da periferia, afirma sindicato

Segundo o Sindipol, entre o total de mortos a maioria era de pardos. As idades variam de 14 a 69 anos

Estadão Conteúdo

Paralisação da PM no ES gerou onda de violência. A Força Nacional e as Forças Armadas foram enviadas ao Estado capixaba

Mais da metade dos homicídios ocorridos no Espírito Santo desde o início da paralisação da Polícia Militar (PM) foram de moradores da periferia da Grande Vitória. Segundo levantamento do Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol/ES), 85 vítimas dentre as 149 que foram assassinadas até esta quarta-feira eram homens que moravam no subúrbio das sete cidades que formam a região metropolitana.

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Ainda segundo o Sindipol, entre o total de mortos a maioria era de pardos. As idades variavam de 14 a 69 anos – 11 menores foram assassinados. Dentre as vítimas, havia 11 mulheres. Os números têm como base os registros da Divisão de Homicídios (DHPP), do Departamento Médico Legal de Vitória (DML) e do Centro Integrado de Defesa Social (Ciodes).

O município de Serra, na Grande Vitória, foi o que registrou maior número de homicídios desde que iniciou a paralisação da PM. Foram 35 mortes desde o dia 4. Desse total, 33 eram homens.

*Estadão Conteúdo

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