Política

Gafe

Temer se atrapalha e chama rei da Noruega de rei da Suécia 

No mesmo discurso, presidente ainda se confundiu ao dizer que, mais tarde, visitaria o "parlamento brasileiro" — na realidade, ele iria ao Legislativo norueguês 

Zero Hora

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Michel Temer cometeu ato falho ao lado da primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg

Em seu último dia de viagem à Europa, Michel Temer cometeu uma gafe em pronunciamento de despedida. Em Oslo, na Noruega, o presidente se atrapalhou e chamou o rei da Noruega, Harald V, de "rei da Suécia".

O ato falho ocorreu ao lado da primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg. No mesmo discurso, o presidente ainda se confundiu ao dizer que, mais tarde, visitaria o "parlamento brasileiro". Na realidade, ele iria ao Legislativo norueguês.

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– Embora voltando hoje (sexta-feira) ao Brasil, desde já, com a reunião que tivemos ontem (quinta-feira) com os empresários e da reunião que tivemos agora com vossa excelência e, mais adiante, com o parlamento brasileiro e, um pouco mais adiante, com sua majestade, o rei da Suécia, eu já tenho a mais firme convicção de que, embora muita rápida nossa visita, ela estreita cada vez mais os laços do Brasil com a Noruega – disse Temer.

Mais cedo, no país escandinavo, Temer foi recebido por uma manifestação de militantes ambientais que pediam respeito à democracia, aos direitos humanos e aos direitos indígenas. Em outro constrangimento durante a viagem, o presidente ouviu da primeira-ministra norueguesa que a Lava-Jato preocupa o país europeu.

– Estamos muito preocupados com a Lava Jato. É importante fazer uma limpeza – alertou Erna Solberg.

Durante a viagem de Temer, o governo norueguês ainda anunciou que deve cortar pela metade o repasse ao Fundo Amazônia previsto para o ano que vem. Serão R$ 200 milhões a menos para a proteção da floresta brasileira em razão da insatisfação do país com a recente alto do desmatamento em território brasileiro.

Antes mesmo de embarcar para a Europa, Temer já havia vivenciado uma gafe. A agenda presidencial errou o nome da Rússia, chamando o país de "República Socialista Federativa Soviética da Rússia". Desde 1991, a Rússia se chama Federação Russa – o nome descrito pela agenda de Temer era usado antes do fim da União Soviética.

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