Cultura e Lazer

Faça seu próprio robô

Cinco brinquedos que você teve e suas versões robóticas

Se você ficava fascinado com um brinquedo que andava, agora eles andam, falam e desviam de obstáculos

Fernanda Grabauska

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Divulgação / Sparkup
Sparkup Magical Bookreader permite que pais gravem histórias e áudio seja reproduzido página a página com recursos de robótica

Você, que nasceu nos anos 1980 e achava que a coisa mais fantástica desta vida era um Aquaplay... prepare-se. Os brinquedos de seus filhos, sobrinhos ou priminhos estão aí para deixá-lo ao mesmo tempo nostálgico e invejoso.

- Os brinquedos robóticos de ponta envolvem criatividade, aprendizado e uma filosofia "faça você mesmo" - conta o engenheiro Antonio Espingardeiro, pesquisador de Engenharia na universidade americana de Stanford e membro do Instituto de Engenheiros, Eletricistas e Eletrônicos (IEEE).

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Ele explica que, com o desenvolvimento da tecnologia, muitos recursos foram aplicados aos brinquedos e, se hoje vemos no mercado robozinhos que dão suas cambalhotas e se locomovem pelos ambientes sem bater nas paredes, por exemplo, é graças a isso:

- Em termos de hardware, a maior parte dos kits robóticos fornecem sensores, sejam eles ultrassônicos ou infravermelhos. Eles são constituídos por pequenos motores que permitem que os robôs se movimentem pelo ambiente. Falamos de materiais leves, uma vez que a ergonomia é importante quando se vai criar um brinquedo a partir de blocos. Alguns kits vêm com câmeras, e podem fotografar ou filmar.

Segundo Espingardeiro, os brinquedos mais avançados podem inclusive reconhecer cores, movimentos e fala.

Veja com o que você brincava e com o que seu filho estará brincando em breve:

1. Você teve... robô Ar.Tur. Seu filho tem... RoboMe.


O Ar.Tur era o sonho da gurizada da década de 1980. Lançado pela Estrela, foi um dos primeiros robôs de controle remoto.

No caso do RoboMe, você pode acoplar seu iPhone no rosto do brinquedo e customizar sua aparência. Além disso, é possível programar alguns comportamentos: ele pode fazer uma dancinha se alguém aperta sua mão ou pode fugir ao ouvir certa frase. O robô entende comandos de voz e é esperto o suficiente para andar pela casa sem se bater em nada (e, se você quiser, também tem controle remoto).

2. Você teve... disquinhos. Seu filho tem... Sparkup Magical Bookreader.

É difícil encontrar alguém na geração toca-discos que não teve um disquinho colorido de histórias infantis. Bom para os pais, que não precisavam contar - de novo - a história de Pedro e o Lobo ou da Cinderela.

Agora, você, pai ou mãe, pode gravar, página por página, sua voz lendo os livrinhos preferidos do seu filho. O Sparkup Magical Bookreader é uma espécie de clipe para livros, que vem com um microfone acoplado e um sensor de virada de página. A mágica é o seguinte: com uma câmera, ele reconhece as páginas do livro conforme você grava o áudio e começa a reproduzir o som automaticamente, sempre com a história correta.

3. Você tinha... Furby. Seu filho tem... Ubooly.

Aquele bichinho feio, misto de coruja e hamster, foi o brinquedo "tem-que-ter" de 1998. O Ubooly é um ursinho de pelúcia em que você pode acoplar seu iPhone ou iPod Touch. Você baixa o aplicativo para o brinquedo no telefone e um simpático rostinho aparece na tela. O brinquedo ouve e responde à voz humana e "dorme" quando ignorado. Parte de seu charme é o fato de que pode ser constantemente atualizado com novas histórias, piadas, jogos e músicas para manter as crianças entretidas.

4. Você tinha... bloquinhos Brincando de Engenheiro. Seu filho tem... littleBits.

Pois é, você podia construir casas, estações de trem, edifícios etc. Já seu filho pode construir um robô.

- Essencialmente, são blocos, igualzinho ao Lego. E esse blocos seguem os padrões de segurança ISO. Assim como com outros brinquedos, há uma idade recomendada e a supervisão de um adulto pode ser necessária. Geralmente, esses kits tem peças em cores chamativas e formas que os pequenos podem acoplar umas às outras e construir seus próprios robôs. A segunda parte envolve programar os robôs. Para isso, há tutoriais detalhados. O essencial é que as crianças possam aprender, praticar a lógica e se interessar nas disciplinas STEM (inglês para "ciências, tecnologia, engenharia e matemática") ao brincar - explica o engenheiro Antonio Espingardeiro.

5. Você tinha... Lego. Seu filho tem... Lego Mindstorms.

Nada mais dolorido do que pisar em uma pecinha de Lego perdida pela casa. Mesmo assim, era divertido montar navios piratas e outras coisas com os bloquinhos plásticos. Agora, os Lego continuam com o mesmo princípio, só que, ao terminar de construir seu lego robô, você pode programá-lo para andar por aí, atirar coisas pela casa ou desviar de obstáculos.

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