
A defesa do empresário Joesley Batista entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma petição para revogar a prisão temporária do empresário e de Ricardo Saud. A coluna teve acesso ao documento, no qual o advogado afirma que os arquivos de áudio que foram levadas ao exterior, por segurança, já estão no Brasil e vão ser entregues à Procuradoria-Geral da República, tão logo seja retomado o prosseguimento à colaboração, ressaltando que eles tem até 30 de outubro para juntar novas informações a delação.
Em relação a revogaçao da prisão, o principal argumento do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, é que a prisão é inoportuna, desproporcional e desnecessária porque eles não estão interferindo nas investigações ou ocultando provas. Na petição, a defesa alega que é “absolutamente inverídica a informação de que exista vídeo do eminente ministro Gilmar Mendes ou de qualquer outro ministro do Supremo Tribunal Federal. Basta a análise do próprio teor do parlatório informal estabelecido pelos requerentes para se constatar que nenhum ministro foi gravado, o que foi explorado inadvertidamente pela PGR, em interpretação absolutamente equivocada.”
O advogado ainda afirma que os arquivos de áudio que foram levadas ao exterior, por segurança, já estão no Brasil e vão ser entregues à Procuradoria-Geral da República, tão logo seja retomado o prosseguimento à colaboração, ressaltando que eles tem até 30 de outubro para juntar novas informações a delação.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, é quem irá analisar o recurso da defesa de Joesley Batista.