Confesso: eu nunca tinha ouvido falar em Vitor Araújo, embora ele já tivesse lançado dois discos, em 2008 e 2013, com distribuição meio restrita a Pernambuco. Ouvindo agora o terceiro, o álbum duplo Levaguiã Terê, me espanto com a impressionante novidade do pianista e compositor de 26 anos que, aos 12, tocando música erudita, era considerado um prodígio pela imprensa de Recife. Só que, enquanto estudava os clássicos no conservatório, em casa ouvia Luiz Gonzaga, Chico Buarque, Björk, The Knife, Radiohead.
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