Na próxima terça-feira, será realizada em Nova York a reunião anual da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. Será a primeira participação de Donald Trump na conferência, tradicionalmente aberta pelo Brasil. O encontro ocorre em um Estados Unidos ainda recuperando-se de duas tragédias naturais recentes, a passagem dos furacões Harvey e Irma, o que pode reacender o debate sobre o aquecimento global e a retirada americana do Acordo de Paris. Outros assuntos em ebulição: terrorismo na Europa, isolacionismo americano e imigração. Na América Latina, o principal tema deve ser a crise na Venezuela.
Aliás, a Casa Branca parece estar mais disposta a dar atenção ao continente. Na noite anterior à abertura da Assembleia Geral, Trump receberá o presidente Michel Temer para um jantar. Além do brasileiro, foram convidados o colombiano Juan Manuel Santos e o peruano Pedro Pablo Kuczynski.
O jantar seria inicialmente oferecido na Trump Tower, residência do presidente em Nova York, mas o novo local ainda não foi informado por razões de segurança.
O descaso americano com a América Latina em geral - e com o Brasil em particular (o vice Mike Pence esteve na região, mas evitou o país) - tem sido uma constante nos últimos anos.