Porto Alegre

Cerco aos táxis

EPTC promete revisar 10,3 mil cadastros de taxistas para afastar os "fichas-sujas" 

Órgão diz que convênio para usar o sistema da Secretaria da Segurança Pública permitiu a tarefa 

zero hora

Em uma abordagem rotineira da Brigada Militar, dois veículos foram apreendidos na Capital por irregularidades

Pressionada pela repercussão do assassinato do vendedor ambulante Geovani Pereira de Melo, a EPTC promete apertar o cerco contra os taxistas irregulares em Porto Alegre. O órgão anunciou nesta terça-feira a revisão de 10,3 mil cadastros ativos com a intenção de afastar motoristas que cometem ou cometeram crimes.

O diretor-presidente Vanderlei Cappellari afirma que só foi possível adotar a medida agora porque a empresa passou a ter acesso ao sistema da Secretaria da Segurança Pública para verificar os antecedentes dos condutores. Conforme Cappellari, sofrerão punições os taxistas com histórico de crimes contra a vida, contra o patrimônio público, de cunho sexual, tráfico e violência doméstica ou familiar. Em entrevista à Rádio Gaúcha, o diretor-presidente não estipulou prazo para a tarefa.

– Vai levar um tempinho – afirmou.

Na madrugada, uma abordagem rotineira da Brigada Militar, com apoio da EPTC, apreendeu dois táxis. Em um dos veículos, os policiais encontraram o "carteirão" (documento de identificação do motorista) vencido e o taxista estava com a Carteira Nacional de Habilitação cassada. No outro carro, o "carteirão" também estava vencido e o condutor tinha antecedentes criminais por roubo, tráfico e furto. Cappellari afirma que os permissionários sofrerão suspensão.

Tarifas de táxi subiram quase 8% neste mês

A reação ocorre três dias depois da morte de Melo. A Polícia Civil acredita que um grupo de taxistas matou o ambulante após uma desavença. O condutor suspeito de iniciar a briga, na madrugada de sábado, foi preso no domingo à tarde.

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