
Depois de mais de seis horas de transtornos, as estações da trensurb começaram a ser reabertas às 13h45min desta terça-feira (20). Os trens voltaram a circular às 14h. A volta para casa de quem usa o serviço, portanto, deve ser mais tranquila.
Problemas técnicos em três trens causaram atrasos nas viagens às 7h30min, deixando as estações lotadas. Depois de resolvidos, houve o rompimento do cabo. Durante uma hora, só o trecho entre as estações Sapucaia e Novo Hamburgo esteve interrompido. Às 9h40min, todas as estações foram fechadas.
Segundo o engenheiro José Cláudio Sicco, assessor da presidência da Trensurb, as falhas foram ocasionais.
– Atuamos todas as noites. O pessoal de energia trabalha da meia-noite às 4h revisando todos os sistemas, como energia, sinalização e rede aérea – garantiu em entrevista ao programa Timeline, da Rádio Gaúcha.
Manhã foi complicada
O aposentado João Osório Machado chegou na estação mercado por volta das 10h. Com fortes dores na coluna, ele teve que aguardar sentado a retomada da operação.
– Vim para Porto Alegre fazer exames médicos e uso o trem para ir até Canoas. Depois disso, ainda pego outro ônibus até Nova Santa Rita, onde moro. Achei agora um lugar para sentar, pois a dor nas costas está horrível. Só quero chegar em casa logo, mas está difícil – disse.
Nas estações, usuários reclamavam da falta de informação prestada pela empresa. Ainda que alto-falantes tivessem sido usados para avisar da interrupção, quem precisava do trensurb para locomover-se não tinha placas informando sobre alternativas como ônibus metropolitanos ou previsão de horário de volta do sistema.
– Sabemos que ocorrem problemas, mas não sei nem onde pegar ônibus. Disseram que a Metroplam colocou alguns coletivos, mas onde estão? – questionou a estudante Jéssica Ribeiro, que tinha que estar na Unisinos às 8h30min.
Sicco disse que a comunicação aos passageiros está "dentro dos padrões do sistema metroviário", mas informou que a Trensurb estuda melhorias.
– Há um convênio com a Metroplan que foi renovado neste mês. Um dos aspectos que está sendo estudado é a questão das informações sobre as linhas de ônibus que podem funcionar como alternativa, que era um assunto tratado diretamente com as empresas de ônibus – afirmou.
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